quinta-feira, 17 de maio de 2012

DIA 01 - 12/04/12 - SANTIAGO "Nunca mais vou pagar o preço de um suco por uma refeição"

Nosso voo saiu pontualmente às 07h15 do Aeroporto de Guarulhos com destino à Santiago. Fomos pela Lan. O espaço entre as poltronas do avião é bem apertado, em compensação o lanchinho que a companhia oferece é muito gostosinho! A apresentação do desayuno é muito simpática e um pãozinho de massa folhada com presunto e queijo que achei uma delícia!

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Antes mesmo de aterrizar já comecei me encantar com as maravilhas do Chile, começando pelas Cordilheiras. Fomos no início do outono, mas alguns picos estavam cobertos de neve que contrastava com o marron escuro das cordilheiras, muito grandioso, muito bonito...

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Desembarcamos (faltando pouco para o meio dia) e fomos ao Free Shop, tinha deixado pra comprar uns creminhos da Victoria's Secret em Santiago porque em Guarulhos haviam poucas opções, mas não tem VS no Free Shop de Santiago, então gatas, se vocês estiverem a fim garantam o seu no embarque!!!
Na saída do aeroporto fomos "atacados" por taxistas sedentos por turistas!!! Primeiro eles capturam as suas malas e não deixam você chegar mais perto delas, depois começam a te cercar como se fossem te fagocitar, até que você não tenha para onde correr... Tem uma linha de ônibus que passa no Centro de Santiago, chama-se Centropuerto, mas se como nós você resolver ir de taxi, não deixe de pechincar, ok! Pagamos  12.000 CLP (R$ 52,45) na corrida do aeroporto ao nosso hotel que fica na Calle Miraflores, no Centro de Santiago, bem distante do aeroporto.
Chegando no hotel, que na verdade é um apart (Soho Apart Santiago) o rapaz da recepção nos anunciou e a Catarina, nossa mucama, veio nos receber, muito simpática nos levou até o nosso quarto, nos deu as primeiras orientações e nos informou que deveríamos fazer o check in em um outro prédio, próximo ao hotel, e foi o que fizermos, fomos até uma espécie de administradora, onde lá, fomos orientados, entre outros, a beber apenas água mineral, em hipótese alguma beber água da torneira, pois poderíamos passar mal (obs.: foi a primeira coisa que eu e meu amigo Renan fizermos quando chegamos no hotel... acho que engordou, pq não matou!).


O hotel é bastante agradável, uma roupa de cama suuuuper macia, tem microondas, fogão elétrico, frigobar, tostadeira, uma jarrinha elétrica pra esquentar água, panelas, talheres, copos, etc. O café da manhã é servido no quarto (a Catarina deixava no quarto à tarde para ser consumido no outro dia de manhã), mas não é farto como os cafés da manhã dos hotéis brasileiros, por isso sempre dáva-mos uma encrementada! Eles não servem leite, só suco e alguns dias tinha um abacatinho, diferente, mas gostoso!


No último andar do hotel tem umas lavadoras e secadoras de roupa, caso necessite é só comprar as fichas e usar as máquinas (1500 CLP para usar cada máquina-R$ 6,55).
Nosso primeiro passeio foi ao Mercado Central. Imaginei que o mercado fosse parecido com o Mercado Municipal de São Paulo, mas perto da entrada é um pouco fedido (bastante, vai!) por causa da grande quantidade e variedade de peixes e frutos do mar e um pouquinho bagunçadinho também, conforme você vai entrando o visual (e o cheiro) vão melhorando. Lá tem inúmeros restaurantes com um preço bem carinho. Alguns restaurantes estavam vendendo a Centolla (crustáceo que vive no Pacífico) a 90.000 CLP (R$ 394,00), entre outros pratos.
Resolvemos não comer lá e fomos procurar nas adjacências um local com um precinho mais camarada, andamos um pouco e achamos um restaurantezinho indigente (não tinha plaquinha com nome, coitado!) na Calle Puerto, no mesmo quarteirão do Mercado e foi lá mesmo que a gente entrou... para o nosso azar...
A comida era horrorosa, engordurada e dura. Serviram uns paezinhos de entrada que mais pareciam umas pedrinhas. Ficou um total de 13.000 CLP (R$ 56,85) para nós quatro, incluindo as bebidas e o café (pois é, depois de tudo tivemos coragem de pedir um café... abafa!).
Depois do "almoço" estávamos meio perdidinhos ainda, então pegamos um táxi (3.000 CLP = R$ 13,00) e fomos até o Cerro San Critstóbal. Chegando lá, subimos o cerro de Funicullar (1.800 CLP = R$ 7,90), para que, lá de cima, tivéssemos uma visão da cidade de Santiago. Durante a subida, é possível descer no meio do caminho para ir ao Zoológico ou para as piscinas que são abertas ao público (não fomos em nenhum dos dois).



Dentro do pequeno vagão encontramos um casal muito simpático de brasileiros do Rio de Janeiro, a Ana e o Altamir, que mais tarde encontramos também lá em Pucón, mas essa é uma hístória pra outro post! Os dois haviam chegado há alguns dias em Santiago e nos deram algumas dicas de como chegar por conta própria em alguns lugares interessantes.
O Cerro San Cristóbal é bem bonito, tem umas lojinhas de artesanato e lembrancinhas bem legais com bons preços. É um local bem religioso, tem uma igreja à céu aberto, muito interessante, pode-se assistir à missa enquanto se contempla a cidade... na minha opinião um local convidativo para reflexão.




Lá também fica o Santuário de la Inmaculada Concepcion e no topo do Cerro a imagem de Santa Concepcion.


Realmente um bom local pra ser visitado, além de bonito, de se ter uma vista fantástica da cidade é um local que inspira muita paz.
Ficamos um tempo lá contemplando e resolvemos experimentar uma bebida típica chilena chamada Mote con Huesillos, que consiste em um monte de trigo no fundo do copo com uma calda e um pêssego inteiro... resumindo: não gostamos, tem gosto de "coisa passada"! Tem vários carrinhos vendendo essa bebida em vários locais da cidade, lá no Cerro San Cristóbal, pagamos 800 CLP (R$ 3,50).
No final do passeio voltamos a pé e passamos no bairro Bellavista, bastante jovial, cheio de barzinhos, com mesinhas na calçada, bem agradável.
Fomos ao Pátio Bellavista, um local muito bonito com várias lojinhas de artesanato, muitas lojinhas de bijouteria com lápis lazuli (você vai ver essa pedra em forma de bijouteria, chaveiro, enfeite, etc... tem por toda parte, vale lembrar que custa muuuuito mais caro no Mercado Central e no Pátio Bellavista), restaurantes, sorveterias, palquinho pra música ao vivo e tudo isso a céu aberto (não deixe de ir!)


Lá tomamos um sorvete artesanal, ma-ra-vi-lho-so (gostoso mesmo!) na sorveteria Il Maestrale (1.400 CLP o pequeno = R$ 6,00). Atendentes super simpáticas!


Passeamos na Plaza Itália, que tem um parque, muito lindo, muito limpo, com casinhas de cachorro espalhadas por todos os lados... aliás, os cachorros de rua são muuuuito fofuxos!!! Todos grandes, gordos e peludos, ficamos com vontade de levar vários pra casa!
Andamos pelo parque, por um caminho arborizado e nesse primeiro dia fomos presenteados com  um lindo pôr do sol!


Passamos em frente ao Museo de Bellas Artes e fomos em direção ao nosso hotel, mas antes passamos em um super mercado para comprar umas coisinhas para beliscar a noite (cachorro quente!).
Se você gostar, não deixe de comprar salsichas, são super saborosas!!!
Passamos também em uma farmácia a procura de ítens de perfumaria, mas em Santiago, a farmácia do Dr. Sim (tipo a Drogaria SP deles) só vende medicamentos mesmo!
Voltando para o hotel, descobrimos que se tivéssemos saído do hotel (Calle Miraflores) e caminhado para o lado oposto ao do Mercado Central, encontraríamos estabelecimentos descentes para fazer nossas refeições.
Ainda muito traumatizados com a nossa primeira experiência gastronômica desastrosa, decidimos que não íamos mais pagar o preço de um suco por uma refeição!!!
Em geral, a comida em Santiago é cara, se você for comer carne bovina, mais caro ainda. Um suco natural custa em média o equivalente a R$ 8,00.
Quando se pede um prato, o arroz, as papas fritas ou as papas maias são acompanhamentos cobrados a parte. Não tem feijão (ó ceus!!!).
Vale a pena levar uma graninha a mais para comer bem e em lugares legais.

2 comentários:

  1. Ké,
    Ri muito com a parte do fagocitar... só vc para lembrar de uma coisa dessas. Já tinha lido sobre o assédio dos taxistas em Santiago, é vero, então!
    Fiquei decepcionada com o Motte com huesillos, vi num programa que esqueci qual é e ficamos na maior vontade, eu e a Júlia... mas se tem gosto de coisa passada, não rola...
    bjos.
    Marcia

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  2. E olha que não foi só eu que não gostou... todo mundo fez cara feia quando experimentou!

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