domingo, 20 de maio de 2012

DIA 2 - 13/04/2012 - Parte I: VALPARAÍSO/VIÑA DEL MAR "Enfeitiçada pela paisagem e pela música"

No dia anterior decidimos que íamos para Valparaíso e Viña del Mar nesta data. O taxista que nos levou do hotel ao aeroporto havia cobrado US$ 200,00 (R$ 394,00) para levár-nos até lá, servir de guia e nos trazer de volta, o taxista que nos levou do Mercado Central até o Cerro San Cristóbal nos cobrou 60.000 CLP (R$ 262,00) só para nos deixar lá, uma agência de turismo que fica perto do Mercado Central nos cobrou 34.000 CLP (R$ 149,00), mas quem arrasou de verdade foi o recepcionista do apart que nos deu todas as informções sobre como chegar lá por conta própria!!!
O dia fica claro em Santiago um pouco mais tarde do que no Brasil (o fuso horário deles é de uma hora a menos do que o nosso, mas como ainda estavam em horário de verão, o horário era o mesmo no Chile e no Brasil), às 07h00 ainda estava bem escuro e particularmente este dia estava um friozinho danado de manhã!
Saímos do hotel às 8 horas com destino a Valpa. Pegamos o metro (pronuncia-se "métro") na Estación Santa Lucía, que fica há poucos metros de onde estávamos hospedados.


Para andar de metro em Santiago é necessário comprar uma tarjeta (1350 CLP - R$ 5,90), fazer uma carga e recargas conforme os créditos vão se esgotando. O valor da passagem muda conforme o dia da semana e o horário (a tarde é mais barato).
Compramos apenas uma tarjeta para os quatro =D!!! Algumas pessoas olhavam pra gente durante o nosso "ritual de passagem" (da tarjeta), mas ninguém disse nada, então continuamos com a nossa cara de pau sem nenhum stress!




Nesse primeiro momento, fomos da Estación Santa Lucia até a Estación Universidad de Santiago, pagamos 660 CLP (R$ 2,90) cada um. Em seguida fomos em direção a um terminal de buses que fica lá perto, onde são vendidas passagens da empresa Tur Bus e Pullman.
Assim que chegamos no terminal de buses fomos abordados pelo pessoal das agências de turismo, oferecendo o passeio por 15.000 CLP (R$ 65,60), mas resolvemos ir de bus comum mesmo.
Segundo a própria moça da agência de turismo, toda a parte turística de Valpa se concentra em um único local, não tem muito o que ver fora dali.
Compramos as passagens da Pullman por causa do próximo horário de saída que era às 9h20 (chegamos no terminal às 9h10). Os bilhetes de ida e de volta custaram 6500 CLP (R$ 28,40) por pessoa, nesse momento o atendente informou que o horário de retorno do último bus é às 18h00.
Chegamos às 11h05 no terminal rodoviário de Valpa e fomos a um quiosque de informações turísticas para ser reorientados.
Fomos até o metro na Estación Baron, lá tivemos que comprar outra tarjeta por 1.200 CLP (R$ 5,25), pois estávamos em outro município e a tarjeta utilizada em Santiago não servia. Fomos até a Estación Puerto (que é a última), pagamos 400 CLP (R$ 1,75) por pessoa.


O metro vai beirando o mar... gostei muito disso!
Logo que você salta, é possível ver navios enormes ancorados, tipo... ao lado (ao lado meeeesmo) da estação de metrô! Não sei se meus companheiros de viagem tiveram a mesma impressão, mas achei muito estranho ver esses dois elementos tão próximos.
Pelo que pudemos perceber, a base da Marinha do Chile fica em Valparaíso, não é raro ver os oficiais trasitando para cima e para baixo pelo Centro da cidade.
Como em alguns locais de Santiago, lá o  cruzamento principal, parece um calçadão super extenso por onde passam os veículos, algumas partes as calçadas não tem aquele pequeno degrau que as diferenciam da rua, mas cada um anda certinho no seu lugar de direito, motoristas e pedestres.


O semáforo também é outro diferencial (isso em todos as cidades que visitamos): o sinal abre para os pedestres ao mesmo tempo que abre para os veículos virarem à esquerda ou à direita, sendo a passagem preferencial a do pedestre, e ninguém se mata! Achei legal, podíamos copiar isso, não acham?!
Bom, mas voltando ao foco: a parte baixa da cidade não é bonita, é um centro com construções aparentemente muito antigas, sendo que as ruas adjacentes ao cruzamento principal são estreitas e sinuosas. Andando por uma destas ruas, encontramos quase que sem querer uma vielinha, bem estreita, com uma identificação bem discreta, mas que dá acesso ao Cerro Concepción.


Entramos e no final da viela havia uma portinha que dava acesso a um espaço onde as pessoas esperam para subir o Cerro em um Ascensor, por apenas 300 CLP (R$ 1,30 e depois o mesmo valor para descer). Dalí é possível perceber que a subida é bem íngreme.

Realmente a subida é bastante íngreme! Bem mais do que a do Cerro San Cristóbal em Santiago.
Chegando lá em cima um encanto: o que vimos foram simpáticas casinhas coloridas e uma vista muito bonita do Pacífico. Bem diferente do que vimos na parte baixa, a parte alta tem vários restaurantes charmosinhos e pousadinhas, tudo uma graça!


Fomos a uma igreja Luterana que, segundo a moça que faz trabalho voluntário no local, foi a primeira igreja Luterana da América Latina, construída por engenheiros navais alemães.
Almoçamos em um restaurante chamado Café Turri, um verdadeiro momento diva! Restaurante chiquetoso, o prato é servido com aquela tampa redonda (que por sinal se alguém souber o nome coloque, por favor, no comentário, pois eu não consigo lembrar de jeito nenhum!).

De entrada uns pãezinhos quentinhos e fofinhos (bem diferente dos de ontem... Glória a Deus!!!), com uma manteiguinha em forma de suspiro (gracinha!) e um patezinho de fígado levemente adocicado (diferente, mas gostoso).
A Márcia e eu pedimos um Raviolli de Vitello simplesmente MA-RA-VI-LHO-SO!!!


Mas se você é do tipo que come pra caramba é bem provável que irá sair de lá ainda com fome! A comida é muito boa, mas não é aquela fartura toda.
Se não me engano o Renan pediu uma carne com mel e o Maurício, meu marido, pediu um peixe, mas ele não se deu muito bem não, tadinho, porque ele não gosta de doce com salgado e no meio do peixe vinha uns pedaços de côco e abacaxi. Acho que nessa as meninas se deram melhor!
Com as bebidas e os acompanhamentos que os meninos pediram (arroz e papas fritas) o valor ficou 11.000 CLP (R$ 48,00) por pessoa.
Mas o mais legal foi a vista privilegiada que se tinha desse restaurante para o mar, muito bonita.


Andamos mais um pouquinho, brincamos com uns cãezinhos de rua super fofos e em torno de umas 14h descemos o Ascensor Concepcion, para voltar para a Estación Puerto a fim de darmos continuidade ao nosso passeio.


Com destino a Viña del Mar descemos na Estación Miramar.
Viña é uma cidade super linda, florida, tem uma parte da praia só com pedras e outra com areia, tem castelos... Vale muito a pena conhecer, um lugar bonito. A essa altura, o dia já tinha ficado lindo, estava friozinho, mas ensolarado, muito agradável.

Andamos bastante, tiramos fotos, fizemos amizade com um doguinho que latia para as pessoas que se aproximavam da gente, molhamos os pezinhos no Oceano Pacífico (água de geladeira!), tomamos helado Savory (que é a Nestlé deles, o Mega de Framboesa é uma delícia) e o Maurício até recebeu uma praga cigana, por não deixar a bendita da mulher cigana ler a mão dele (segundo ela, ele é um orgulloso!).
Fomos ao Cassino e depois tomamos um McCafé (1.080CLP = R$ 4,70) nas mesinhas que ficam na calçada. Nesse  Mc Donalds haviam uns helados artesanales, não experimentamos, mas tinha uma cara ótima. Lá o número 1 custa 3.600 CLP (R$ 15,70).

Em frente ao Mc tem a famosa sorveteria Bravíssimo que serve uns sorvetes gigantes (li sobre os sorvetes em vários blogs que consultei sobre o Chile).
Voltamos para o metro, durante a viagem, entrou no vagão que estávamos um artista de rua, que arrasou com sua voz e violão, cantando lindamente uma música maravilhosa... tipo momento mágico: música linda, paisagem do mar linda, fim de tarde lindo... a condutora do trem alertava quanto a proibição de artistas de rua cantarem dentro dos vagões, mas o cara nem deu atenção e continuou cantanto, achei ótimo!


Descemos na Estación Baron (da Estación Puerto até a Estación Miramar e da Estación Miramar até a Estación Baron gastamos 575 CLP = R$ 2,50) e pegamos o ônibus para Santiago às 17h15, chegamos às 19h20.
Valeu super a pena ir por conta própria, talvez se tivéssemos ido com alguma agência, não teríamos almoçado no lugar que escolhemos, nem faríamos amizade com um cãozinho fofura, com certeza não  teríamos andado de metro contemplando o mar, nem teríamos encontrado o artista de rua (na minha opinião um momento mega agradável), tão pouco o Mauríco receberia uma praga cigana!!!
Pegamos o metro em regresso ao hotel...


                             

3 comentários:

  1. Essa praga cigana foi jogada no Nick, resbalou e pegou em mim, que estava lá ocupado tentando tirar o passeio de charrete da cabeça da Márcia...rs

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  2. Na verdade foi isso mesmo, mas acabou passando pra gente por osmose... Lembra??? rs!!!

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  3. Hehehe! Essa cigana é porreta, se soubesse que esta praga daria certo teria deixado ela ler até a sola do meu pé... rs

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