domingo, 10 de junho de 2012

DIA 4 - 15/04/12 - SANTIAGO/TEMUCO/PUCÓN "Só pode ter sido a praga cigana..."

Saímos do apart às 9h50 para o nosso último passeio em Santiago. Fomos a pé visitar o nosso “vizinho” Cerro Santa Lucia.


O lugar é muuuuito lindo, muito verde, um jardim impecável, chafariz, fontes e construções históricas. O Cerro Santa Lucia não é tão alto quanto o Cerro San Cristóbal, o que, definitivamente, não implica em sua beleza.


Particularmente, achei o Cerro Santa Lucia mais charmoso do que o Cerro San Cristóbal (e olha que adorei o Cerro San Cristóbal e sua igreja a céu aberto).
Lá em cima tem um castelinho e uma fonte em que as pessoas jogam dinheiro em troca de pedidos.


Ficamos por lá, mais ou menos uns 40 minutos, pois tínhamos que voltar logo ao apart, pois nosso voo de Santiago para Temuco sairia às 12h45 (disse bem; “sairia”...).
Subimos para pegar nossas malas e enquanto isso o Renan foi conseguir um taxi pra nos levar até o aeroporto (pagamos 15.000 CLP – R$ 65,50).
Chegamos no aeroporto por volta das 11h00, fizemos o check in e resolvemos procurar um lugar pra comer.
Resolvemos almoçar no Gatsby dentro do aeroporto de Santiago (se trata de uma rede de restaurante, vimos uma unidade também no Barrio da Providência – se puder, não deixe de ir, bom demais!). Local bacana, come-se bem e à vontade por 10.000 CLP (R$ 43,70). Tem um buffet variado de saladas e comidas quentes que inclui, entre outros, carne assada, massas preparadas na hora e uma mesa gigante de sobremesas... Muy, muy, muy esquisito!!!
Comemos, comemos, comemos e deixamos para embarcar dentro dos últimos minutos de tolerância... estava tudo sob controle até que, no momento de embarcar, o Renan, a Márcia e eu passamos sem problemas, mas, depois que nossa bagagem de mão passou pelo raio-x, a policial pediu para que o Maurício esperasse, pois ela queria revistar a mala dele (???).
Fiquei com ele esperando ela verificar a bagagem, que era uma malinha pequena dessas com rodinha. Abrimos a bendita e ela quis olhar tudo, tudo mesmo!!! Até as bags da filmadora e da máquina fotográfica... Quando abrimos a bolsinha da máquina fotográfica ela disse: “Ah... é uma câmera...”. Na hora pensei: é inapropriado escrever o que pensei! =/
Ficamos uns 20 minutos lá parados entre ela pedir para esperar e ser revistados o que acarretou APENAS na perda do nosso voo... Putz, essa parte não gosto nem de lembrar, dá uma raiva... pois pra ajudar, a Dona Malvadinha, funcionária da companhia aérea, que estava no portão de embarque não nos deixou embarcar devido a 2 minuto de atraso, mesmo vendo a gente correndo pra tentar chegar no horário, mesmo com o avião ainda parado e de porta aberta e com pessoas ainda no túnel para entrar no avião, mesmo a gente implorando e explicando o que tinha acontecido...
Depois que chegamos o avião ficou mais 8 minutos de porta aberta, a gente implorando até o último minuto pra Dona Malvadinha e ela com aquela cara de “problema seu” e nem aí pra gente... Ela foi bem FDP, mas tudo bem, ela que acerte as contas com Jesus agora!!!


Prestes a decolar sem a gente...

Só pode ter sido a praga cigana... Nenhum de nós nunca tivemos esse tipo de problema. Não tivemos, sobretudo, nenhum problema na vinda de SP para Santiago (mais tarde, nenhum problema no retorno e nem na conexão). Fica a dica: Nunca contrarie uma cigana em Viña Del Mar!!!
Neste momento, o que nos restou foi apenas o desespero e a frustração, depois de ter passados dias tão divertidos...
Detalhe bem básico: as nossas malas foram e nós ficamos... imagina o desespero...
Retornamos a um guichê da Lan, a fim de conseguir embarcar, todo mundo junto, em outro voo, ainda nesta data.
O próximo voo sairia por volta das 17h, mas só havia dois lugares. Graças a Deus conseguimos ser encaixados no vôo das 18h50, logo, ficamos de bobeira todo esse tempo naquele aeroporto, na maior perda de tempo.
Até então, ter entrado naquele avião foi a minha maior alegria neste dia.

*****

No avião, foram servidos bolachinhas salgadas, brownie e cookie (delicinhas!!!), tudo isso dentro de uma caixinha bem bonitinha com a foto dos “Palafitos de Chiloé, Región de los Lagos”, bem bacana!



Chegamos às 20h no aeroporto de Temuco, que é bem pequeno e com aquecedores a lenha em alguns locais.
Dica: quando você estiver indo de Santiago a Temuco (no outono), leve uma blusa de frio a bordo, pois a temperatura é bem mais baixa em Temuco. Desembarcamos na pista, estava com uma malha leve e quase morri de frio.
A primeira coisa que fizemos foi resgatar a nossa equipaje. Fiquei muuuuuuito feliz quando perguntei à funcionária da companhia aérea sobre nossas malas e ela simplesmente perguntou: “Félix?”. No impulso, quase dei um abraço nela de tanta felicidade!!! Ela disse que as malas estavam lá desde as 14h.
Em Temuco, os taxistas do aeroporto, são bem menos "agressivos" do que os taxistas do aeroporto de Santiago.
Na saída, perguntamos a um carabinero como fazer para chegar em Pucón, o mesmo explicou que teríamos que ir até o terminal de buses da empresa JAC, onde são vendidas passagens para o nosso destino.
Pegamos um transfer coletivo (uma van) que foi deixando as pessoas, literalmente, na porta de casa (chegou até a entrar em um condomínio residencial e deixou a mulher em frente a porta de entrada do prédio!). O valor do transfer foi de 10.000 CLP (R$ 43,70) para os quatro.
Chegamos no terminal de buses JAC e compramos nossas passagens (4.500 CLP/pessoa = R$ 19,70) com saída às 20h45. Chegamos em Pucón às 23h15.
O Renan tinha visto na internet que o caminho de Temuco até Pucón é bem bonito, mas infelizmente, por motivo do nosso imprevisto aéreo não foi possível desfrutar dessa maravilha chilena.
Em frente ao terminal de buses, na Calle Palguín com a Calle Uruguay, pegamos um táxi por 3.000 CLP (R$ 13,00) que nos levou até o Hostel Refúgio Península, na Calle Clemente Holzapfel, 11.
Achei o táxi caro pela distância percorrida (seis quadras), pois o hostel era bem perto do terminal de buses, se você estiver com poucas malas e for ficar no Refúgio Península, vale a pena ir a pé mesmo, é bem pertinho.
Quando chegamos no hostel fomos recebidos pela Silvana, super fofa, que nos levou até as nossas habitaciones, nos deu as informações sobre os horários. O hostel tem uma lareira enorme na sala, uma lareira menor no local onde é servido o desayuno e aquecedores a gás nos quartos, bem quentinho!!!



Estávamos famintos, então a Silvana disse que o Casino Enjoy Pucón, na Calle Ansorena, era o único local aberto naquele horário, onde poderíamos comer alguma coisa.
Seguimos até lá a pé mesmo, pois segundo a Silvana, mesmo já sendo bastante tarde, não havia nenhum problema em transitar a pé em Pucón... que lugar!!!
Um friiiiio na rua... chegamos no Cassino e tivemos que pagar 1.000 CLP (R$ 4,40) para entrar. Fomos ao Restaurant Uni, comi um combo de quatro empanadas de pino e de queso (suuuuuuper deliciosas, as melhores que eu comi em toda a viagem, se você for lá, coma, por favor!!!) por 3.100 CLP (R$ 13,55) e um suco de uma fruta típica do chile, a Chirimoya (1.200 CLP – R$ 5,25), que de tão saboroso, se tornou o meu suco favorito.
Os meninos e a Márcia pediram um lanche chamado Monster (5.100 CLP – R$ 22,30), pelo nome dá pra ter uma ideia do tamanho! Com carne de hamburger e pauta (pasta de abacate), entre outros ingredientes, que tiveram que comer de garfo e faca de tão grande.
Voltamos para o hostel a 1h da manhã, na rua um frio congelante...

6 comentários:

  1. Pucón é lindo, temos que voltar !!!!

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  2. Oi Ké!
    Primeira explicação... não entendi a parte da bolsinha da máquina fotográfica....dããa, depois você me explica...
    É maior legal os lanchinhos deles, né? No nosso que a gente foi primeiro descendo em Buenos Aires, vieram alfajores, uma delícia!
    Essa história do avião, muito chato, né? Mas, faz parte... depois vocês vão lembrar e dar muitas risadas...
    Beijos,
    Marcia

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  3. Renan, Pucón é lindo mesmo, revendo as fotos da uma saudade, uma vontade de voltar...

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  4. Marcinha, vamos a explicação: a mulher do raio-x pediu pro Mauricio abrir a mala e ela ficou olhando como se tivesse procurando alguma coisa, quando nós abrimos a bolsinha da máquina fotográfcia (que estava dentro da mala de mão), ela falou, como se tivesse encontrado o que queria: "Ah, é uma máquina fotográfica!". Tipo, ela achou que era o que???
    Os lanchinhos são os melhores e a apresentação também, delícia!!!

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  5. Pucon.... fiquei fascinado pela cidade, durante o dia a paisagem do vulcão ao fundo e a noite aquele cheiro de carvalho queimado saindo das lareiras das casas em conjunto com a paisagem aconchegante do local, se um dia ficar rico, juro pra vcs que comprarei uma casa lá.

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