quinta-feira, 28 de junho de 2012

DIA 5 - 16/04/12 - PUCÓN "A cidade inteira tem cheiro de madeira... maravilhoso"

As pessoas do Hostel Refúgio Península são bastante agradáveis. O hostel, que é todo de madeira, como a maioria das edificações da cidade, é bem simples, mas muito aconchegante.

A Dômina, uma cachorrinha que mora lá, passa o dia deitada em frente a lareira, uma graça! De vez em quando, o amiguinho dela, Mateo, vai visitá-la!!!

De manhã a Darciana preparou nosso desayuno, muito bom!
Próximo do local onde tomamos café, tem alguns computadores que podem ser utilizados pelos hóspedes sem nenhum custo adicional, a cozinha, por ser comunitária, também pode ser utilizada.
Saímos do hostel às 9h e fomos conhecer a cidade.
A rua do hotel é muito bonita, em frente tem um condomínio residencial, que é todo cercado por vegetação e lindas hortências. Mais adiante tem uma espécie de igrejinha a céu aberto, muito bonitinha onde as pessoas deixam papeizinhos colados nas paredes e na gruta, com pedidos e agradecimentos por graças alcançadas.



Um pouco mais a frente é possível chegar ao Lago Villarica.


O lago é enorme, andando no sentido contrário também é possível avistar outra parte dele.


Nos apaixonamos por Pucón, a cidade é linda, tranquila e tem um perfume de madeira muito agradável, lago, montanhas, friozinho... muito romântica, tudo de bom! Ficamos com vontade de ficar lá pra sempre!!!
Da cidade, se o tempo ajudar, é possível avistar o Vulcán Villarica, mas só conseguimos esse feito no nosso último dia em Pucón (se estiver muito nublado, sem chance, você não verá o vulcão, algumas vezes só é possível vê-lo por alguns minutos, então não perca tempo: fotografe!!!).
Vulcán Villarica está ativo, existem placas de alerta de evacuação de emergência em alguns pontos estratégicos da cidade.


No prédio da Prefeitura tem um sinal de alerta vucânico que estava verde, mas que pode ir para o amarelo e para o vermelho, nesse caso corra!!!



Entramos em umas lojinhas de artesanato e de roupas manufaturadas, compramos toucas e luvas (mais quentes do que as nossas), tecidas com lã de ovelha, pela simpática senhorinha, proprietária da loja.
Fomos até a Agência de Receptivo chamada Informaciones y Servicios Turísticos, que fica na Avenida Bernardo O'Higgins, 447 para contratar os passeios, em especial, o mais esperado: a subida no Vulcán Villarica!!!
Compramos para o mesmo dia, às 14h, o passeio para o Salto el Claro, por 14.000 CLP (R$ 61,20). Compramos também, para o dia seguinte, o passeio para o Vulcán Villarica e para Los Posones por 40.000 CLP (R$ 174,85) os dois - mas esses vou deixar para detalhar no próximo post, ok!
Como ainda faltavam algumas horas, decidimos ir almoçar. Fomos em um restaurante, sem placa de identificação, na Calle Ansorena. Esse restaurante tem uma decoração mexicana, com uns chapéus de mariachi pendurados na parede, no maior estilo "decore você mesmo" (chegamos a essa conclusão porque com certeza foi o próprio dono do restaurante quem decorou... rs!!!).
O próprio dono do restaurante era quem anotava os pedidos, fazia a comida (que por sinal foi preparada na hora, demorou um pouco, mas valeu a pena porque a comida veio fresquinha), servia e cobrava no final... ufa, só de ver cansei!
Comi chuleta acompanhada por papas fritas (3.100 CLP - R$ 13,55), os meninos pediram uma porção de arroz também. Comida boa, caseira, por um preço camarada.


Voltamos para a agência de turismo para fazer o passeio ao Salto el Claro e enquanto esperávamos o carro para nos levar até o ponto de início do passeio, a Márcia e eu fomo tomar um café expresso na chamosa Cafeteria Agora (800 CLP cada - R$ 3,50) que é vizinha da Agência Informaciones, também na Avenida B. O'Higgns. O carro chegou e nos levou até um local onde haviam uns guias com os cavalos, que nos ajudaram a montar... eu nunca havia andado à cavalo antes...

Lucas e eu!

Começamos a cavalgada... Os cavalos são treinados e seguem em fila, sempre na mesma ordem. Se o cavalo de trás acelera, o da frente também, de modo a manter a ordem.


Cavalgamos um tempão por uma estradinha até chegar em um ponto onde tivemos que deixar os cavalos e descer a pé até o Salto.
Lugar lindo!



Ficamos lá um tempo admirando... o Renan arriscou beber um pouco da água que escorria das rochas laterais, mas não foi uma idéia muito boa, pois a água estava muuuuito fria a ponto de congelar os dedos!


Tiramos muitas fotos e depois começamos a subida a pé e o retorno à cavalo.
Achei um pouco monótono o passeio de cavalo... não precisava fazer quase nada, pois os cavalos já estavam no modo automático! Sempre enfileirados e mantendo o mesmo rítmo.
De repente o cavalo do Renan se assustou com alguma coisa e resolveu disparar... ai ai ai cavalinho... o Renan que tava meio distraído (igual todos nós) caiu no chão, os outros cavalos resolveram correr também (pra não sair da ordem, lembra?). Foi um susto, acho que depois disso todo mundo resolveu segurar o reio direito (pelo menos eu sim!).
Graças a Deus não houve nada sério, mas o Renan ficou com as mãos todas raladas e de brinde alguns hematomas na perna (Saga cigana parte 2!!!).
Retornamos ao local onde havíamos encontrado os guias com os cavalos e lá um carro estava nos esperando para que retornássemos a agência.
Esse passeio não é tãããão entusiasmante. O Salto é muito bonito, vale a pena quando chega lá, mas se você tiver a opção de fazer um passeio mais emocionante, acho que vale mais a pena.
Dias depois, vendo as fotos de pessoas que também fizeram esse passeio, observei que é possível ver o Vulcan Villarica da estradinha que leva ao Salto quando o tempo está aberto, quando fomos o tempo estava fechado e não pudemos vê-lo.
Na volta ao hotel passamos em uma padaria e compramos deliciosas berlindas (sonhos) para comermos no hostel.
Nem saímos mais do hostel nesse dia, ficamos lá para ficarmos descansados para o passeio do dia seguinte.

*****

Em Pucón os restaurantes só funcionam na hora do almoço, que começa entre as 13h e 14h, fecham depois de umas duas horas e só reabrem às 20h, ficando abertos até, mais ou menos, às 23h. Se você "perder a hora" poderá ficar faminto ou terá que ir até o Cassino Enjoy na Calle Ansonera que oferece lanches em qualquer horário.
A Calle Frésia é o local onde tem vários restaurantes bacanas, tem até churrascaria, que o Maurício, como bom carnívoro, ficou com a maior vontade de ir, mas não foi possível, pois não estávamos sincronizados com os horários.
A Calle Frésia é um ótimo lugar para passear a noite, se você for, não deixe de dar uma volta por lá.

3 comentários:

  1. Quem fizer o passeio à Salto el Claro não esqueça de perguntar se o cavalo chama Raio, pois ele é facilmente enfeitiçado por pragas ciganas....rs

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  2. Oi gata,
    Desculpe a demoram, mas já tô me atualizando, tá?
    Também temos um certo problema com cavalos...
    E acho que ainda não tinhamos nos contaminado pela praga cigana...rsrsrs...
    Bjos,
    Marcia

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